A Zula Cia. de Teatro completa 13 anos de trajetória nos palcos e celebra a data com uma programação especial. Uma das mais reconhecidas de Belo Horizonte, a companhia festeja o aniversário com a “Mostra Zula 13 Anos”, compartilhando com o público todos os espetáculos que integram seu repertório, além da realização de congresso, oficina e workshop.
Ao longo de sua trajetória, o coletivo mineiro notabilizou-se por ocupar a cena com a história de mulheres reais. Isso se estabelece como marca desde sua primeira montagem. No próximo fim de semana, dias 11 e 12 de maio, estará em cartaz “Banho de Sol”, um fenômeno de público e crítica cuja dramaturgia dá-se a partir do encontro com a realidade das mulheres na penitenciária.
Realidade que as atrizes do espetáculo conviveram de perto durante as aulas ministradas dentro da penitenciária pelo projeto “A Arte como Possibilidade de Liberdade”. A montagem será apresentada no Centro de Arte Suspensa Armatrux, localizado em Nova Lima, e nos dias 18 e 19 de maio, ocupa o palco do Galpão Cine Horto.
Mais espetáculos
Fechando a mostra de espetáculos, nos dias 24 e 25 de maio, o grupo apresenta a obra “CASA”, mais recente trabalho do grupo, que parte de relatos autobiográficos das atrizes-criadoras Andréia Quaresma, Gláucia Vandeveld, Kelly Crifer, Mariana Maioline e Talita Braga para transformá-los em material cênico e, além da continuidade da pesquisa do teatro documentário com foco em histórias de mulheres, a Cia experimenta uma nova relação com o público, ao levar o acontecimento teatral para dentro de uma casa.
Ao mesmo tempo em que promove esse encontro do público com toda a obra da companhia, a “Mostra Zula 13 Anos” convida os espectadores a percorrerem um circuito por diferentes e importantes espaços de criação artística de Belo Horizonte e região. “Os espaços que vão receber a Mostra são todos muito importantes na nossa trajetória.
Todos eles de alguma maneira foram apoiadores e fizeram toda a diferença na história do grupo, tanto para a construção artística, quanto de uma relação de amizade e afeto ao longo desses anos e, também não menos importante, muitas vezes abrigam cenário, emprestaram materiais, espaços para ensaios, o que é fundamental para que um grupo siga existindo. Então fica aqui o nosso agradecimento à Zap 18, ao CASA, ao Galpão Cine Horto e à Casa do Beco”, enfatiza Talita.
“Sabe-se que Belo Horizonte tem uma tradição de teatro de grupo e esse fazer teatral é muito potente. E mais potente ainda é esse apoio entre os grupos. Isso é fundamental para que o teatro se fortaleça e siga existindo”, completa Cristiano Oliveira, integrante da Zula Cia.
Além dos espetáculos, a “Mostra Zula 13 Anos” compartilha também com o espectador, por meio de links virtuais, um vídeo documentário e um podcast em cinco episódios, que foram criados como desdobramentos da experiência do grupo no projeto “A Arte como Possibilidade de Liberdade”.
Post original através de www.otempo.com.br
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