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EXCLUSIVA: Da televisão para o teatro! João Cortês fala sobre sua versatilidade em produções, ‘Ser brasileiro é minha arma secreta!’

EXCLUSIVA: Da televisão para o teatro! João Cortês fala sobre sua versatilidade em produções, ‘Ser brasileiro é minha arma secreta!’

Integrando o elenco de duas obras da TV Globo, João Côrtes vive uma fase de sua carreira em que interpreta dois personagens completamente diferentes. Em ‘Rio Conection’, série grava inteiramente em inglês, o ator dá a vida a Alberto Martin, um diplomata brasileiro de censo de humor ácido, conectado ao esquema de tráfico de heroína.

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Já em ‘Encantados’, o artista interpreta Celso Tadeu, um locutor de supermercado situado no subúrbio do Rio de Janeiro que, à noite, assume também a função de coreógrafo na comissão na frente da escola de samba. Demonstrando sua capacidade de se adaptar às nuances de cada papel, João vai estrear um monólogo ‘Invisível‘.

A partir deste sábado (13), no Teatro Renaissance, São Paulo, o ator estará no espetáculo que aborda de maneira sensível a realidade dos relacionamentos abusivos, tratando do medo, da vergonha e da complexidade envolvidos. A peça ficará em cartaz até meados de março, na capital paulista.

Em entrevista exclusiva para a Metropolitana FM, João falou sobre sua capacidade de adaptar-se às nuances de cada papel, cada vez mais diferente da vertente que o consagrou: a comédia. Além disso, o ator também compartilhou sua visão sobre a abertura do mercado internacional para atores latinos.

— Como foi a preparação para dar a vida ao diplomata Alberto Martim?

Foi um processo delicioso de viver. Fizemos um mês de preparação, o elenco inteiro reunido, guiados pelo Thiago Felix, que foi quem preparou e co-dirigiu a série toda. Tivemos a oportunidade, o tempo e o espaço para testar coisas, explorar, ensaiar, se experimentar, cada um como sua personagem… Foi revigorante mergulhar nesse universo, poder brincar e jogar com os outros atores, entender e sentir o que cada um propõe.

Ainda mais tendo um elenco internacional, essa troca cultural foi muito interessante, muito rica, e acredito que elevou o nível do projeto como um todo. O Thiago foi fundamental, além do Mauro, para que eu encontrasse o tom do Alberto. A voz dele, o corpo, o andar, a maneira como ele se relaciona com outras pessoas, como flerta, como faz negócios… Fui trabalhando muito com arquétipos específicos e animais de representação da energia dele.

— Para você, a língua inglesa foi um desafio para gravar ‘Rio Connection’? Essa não foi a primeira vez que você gravou um projeto inteiramente em inglês. Como foi trabalhar nessas produções?

Não foi um desafio, foi um estímulo. Eu já tenho fluência no inglês, então poder exercer o meu trabalho nessa língua é maravilhoso! ‘É quase como se eu acessasse outras pessoas, outras energias através do idioma. O meu “playground” se expande. A personagem ganha novas possibilidades. E eu tenho sido muito feliz e realizado de estar em projetos multiculturais, com mais de um idioma. Como eu disse, esse elemento internacional dos projetos só me instiga ainda mais de fazer parte.

— Você também se destacou na série ‘Encantados’, onde dá a vida ao locutor e coreógrafo Celso Tadeu. Quais são as maiores diferenças entre os seus personagens Alberto e Celso?

Nossa! São de universos tão distintos! Mas agora, refletindo aqui, eles talvez tenham algumas coisas em comum… Alberto é um homem de negócios, tem uma certa sagacidade e certa malícia que Celso não tem. Alberto é um tanto quanto manipulador e extremamente narcisista. É um bon vivant, um sedutor natural, mas com uma sombra muito grande. Ele se defende atrás da máscara de malandro, mas sinto que, no fundo, é regido por uma tremenda insegurança. Já o Celso é uma confiança mais genuína. Conquistada a ferro e a finco. Celso é mais leve, mais extrovertido. Tem uma pureza e talvez até uma ingenuidade muito sinceras. Ambos são personagens muito carismáticos, muito hipnotizantes, comunicadores, engraçados… Mas não poderia imaginar duas criaturas mais distantes.

— Como você se prepara para interpretar personagens tão diferentes, em produções onde os gêneros também são completamente distintos, quase ao mesmo tempo?

Foi bem próximo mesmo, entre o fim de Rio Connection e o início de Encantado’s. Por sorte eu tive uns dois meses entre um e outro. Deu tempo de desintoxicar e já mergulhar em outro mundo. Pra mim, é um processo bem intuitivo e sensorial. Ele não acontece todo fora, na prática, e sim muito mais dentro, no subjetivo e no sutil. Documentários, vídeos e principalmente músicas me ajudam muito a entrar. Eu costumo fazer uma playlist pra cada personagem. Cheiros também me ajudam demais. O roteiro também já me entrega 70%. Tem muita informação valiosa ali, se você souber fazer uma boa análise e estudo do texto. Fora isso, toda a pesquisa que acontece naturalmente ao entrarmos em um projeto novo. Começamos a nos imbuir daquele Universo, aquelas figuras, a energia, as roupas, a caracterização… E aos poucos você vai montando aquele mosaico. Como uma colagem, onde várias camadas vão sendo adicionadas.

— Você foi para Los Angeles para se aperfeiçoar como ator. Como foi essa experiência? Pretende continuar com os estudos?

Foi tão intenso, tão potente, tão desafiador e estimulante, tudo ao mesmo tempo… Aprendi muito. Amadureci muito. Conheci muita gente. Vivi vários desafios, várias novas realidades. Estudei, pratiquei, li coisas ótimas. Fiquei apaixonado por Los Angeles. Me senti em casa, como se eu pertencesse àquele lugar. E já tô doido pra voltar! Meu plano é voltar pra lá em março ou abril.

— Mesmo sabendo que é um mercado concorrido, você pretende investir na carreira internacional? Como você vê essa abertura para atores latinos em produções hollywoodianas?

Pretendo muito. Para fazer seus sonhos acontecerem, você precisa ser louco o suficiente pra acreditar que aquilo possa realmente acontecer. E mais: sentir como se já estivesse acontecendo! Eu quero investir cada vez mais na carreira internacional. É meu propósito maior nesse momento da vida. E respondendo a sua segunda pergunta, eu sinto que nunca houve um momento tão oportuno para atores latinos como agora. Cada vez mais brasileiros conquistando espaço no mercado de Hollywood, fazendo projetos grandes, e abrindo o caminho para os próximos. E, além disso, provando que é, sim, possível. A palavra hoje é diversidade, é inclusão, é representatividade. Ser brasileiro é minha arma secreta.

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Post original através de https://metropolitanafm.com.br/televisao/exclusiva-da-televisao-para-o-teatro-joao-cortes-fala-sobre-sua-versatilidade-em-producoes-ser-brasileiro-e-minha-arma-secreta:

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