Teatro Sesiminas Uberaba exibe clássicos do cinema com sessões gratuitas, de 15 a 23 de fevereiro – Folha de Uberaba

1ª Mostra de Cinema Sesi Cultura terá quatro sessões temáticas, com duas sessões por dia

Logo após o Carnaval, Uberaba e região ganham um minifestival de cinema. O Teatro Sesiminas Uberaba irá exibir, nos dias 15, 16, 22 e 23 de fevereiro, a 1ª Mostra de Cinema Sesi Cultura, com quatro sessões temáticas, sempre com entrada gratuita.

O público poderá assistir a alguns clássicos do cinema, como “O Cão Andaluz”, de Luis Buñuel; “O Morro dos ventos Uivantes”, de William Wyler, “O Mágico de Oz” e também “Luzes da Cidade”, de Charles Chaplin.

1ª SESSÃO: E assim surgiu o Cinema – 15/02

Exibição às 19h – Classificação Indicativa: Livre

Será voltada à origem do cinema.

– VIAGEM  À LUA (1903): Um grupo de homens viaja à Lua, sendo levados por uma cápsula lançada de um canhão gigante, mas acabam sendo capturados por homens-lua.  (14 min.)

A obra faz corajosas experiências com algumas das mais famosas técnicas cinematográficas, como superposições, fusões e práticas de montagem que seriam amplamente utilizadas no futuro. Apesar da simplicidade dos seus efeitos especiais, o filme costuma ser considerado o primeiro exemplo no cinema de ficção científica.

– PRIMEIRA ANIMAÇÃO: FANTASMAGORIE   – 2  min.

É um filme curta-metragem francês de animação de 1908 animado por Émile Cohl. Foi o primeiro desenho animado da história por um projetor de cinema moderno.

– CURTA PRIMEIRAS MULHERES DIRETORAS: (entre 2min. e 3min.)

Alice Guy Blaché:

– A FADA DO REPOLHO (1896);

– DANÇA SERPENTINA POR LINA ESBRARD (1902);

– COURSE À LA SAUCISSE (1907);

Alice Guy-Blaché, a grande pioneira do cinema francês, produzidos entre 1896 e 1907. Ela é comumente reverenciada como a primeira cineasta e roteirista de filmes ficcionais, vista como uma visionária na sincronização de som, colorização, elenco interracial e uso de efeitos especiais. Alice dirigiu mais de mil filmes durante vinte anos de carreira, administrou seu próprio estúdio e serviu de inspiração para vários artistas. Os três curtas que serão exibidos da diretora são: A Fada do Repolho (1896), La Course à la saucisse (1907), Dança Serpentina pela bailarina Lina Esbrard (1902).

Exibição às 20h – Classificação Indicativa: 16 anos

Germaine Dulac:

– A SORRIDENTE MADAME BEUDET (1922) 38 min.

É um filme mudo francês com um toque intenso no seu enredo,  do gênero drama, dirigido por Germaine Dulac uma das pioneiras no cinema.

– O CÃO ANDALUZ (1929) 16 min.

É um filme surrealista lançado e dirigido/escrito pelo cineasta Luis Buñuel em parceria com o pintor Salvador Dalí, ambos adeptos do surrealismo. Foi realizado em 1928, época ainda do ápice das vanguardas europeias.

2º SESSÃO: Mundos Imaginários – 16/02

Classificação Indicativa: Livre

1ª exibição 18h

Será direcionada a fantasia das narrativas e incentivar formas de criar.

– ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS (1933) Duração: 1h 15min

O livro conta a história de uma menina chamada Alice que cai numa toca de coelho que a transporta para um lugar fantástico povoado por criaturas peculiares.

2º exibição 19:20h

– MÁGICO DE OZ (1939) Duração 1h 52min

A impressionante terra de Oz é um mundo onde sonhos viram realidade, as florestas são encantadas, há espantalhos dançantes e leões cantantes.

3ª SESSÃO: O romance está no ar… – 22/02

1ª exibição às 18h e a 2ª às 19h40min

Classificação Indicativa: 12 anos

– AURORA (1927) Duração: 1h35min

Em Aurora, Murnau nos apresenta todas as nuances possíveis dessa realidade em um único dia. Como se aquela tarde maravilhosa fosse, na verdade, o resumo de uma vida inteira, seguida de uma tempestade e findada com um beijo na aurora de uma manhã. Um novo dia começava para o casal do filme. A esperança de uma vida melhor estava semeada… É com essa mensagem que ficamos após o término do longa e percebemos que “o novo começo” também se dava na realidade. 

Aurora foi um dos filmes pioneiros em uso de som gravado direto em película + sons do ambiente e vozes (sem diálogos), um esforço que colocava Murnau não só à frente dos experimentos com imagens e forma do filme (sobreposição de takes em câmera e montagem) mas também como um dos primeiros diretores a assinar um longa de grande orçamento.

– MORRO DOS VENTOS UIVANTES (1939) Duração: 1h44min

A versão de William Wyler para as telonas é a adaptação cinematográfica de O Morro dos Ventos Uivantes mais lembrada até hoje. Apesar de as gravações terem sido marcadas por um clima tenso e muitos desentendimentos, o filme se tornou um clássico e levou o Oscar® de Melhor Fotografia em Preto e Branco naquele ano. Foi esta versão que inspirou a cantora Kate Bush a escrever sua música “Wuthering Heights”. O longa não cobre a história completa de Brontë.

4ª SESSÃO: Especial Charlie Chaplin – 23/02

Uma sessão 19h e outro filme às 20h30min

Classificação Indicativa: Livre

– O CIRCO (1928) Duração: 1h10min

– LUZES DA CIDADE (1931) Duração 1h21min

Em ambas as películas irão demonstrar admiravelmente o mundo de Charles Chaplin e os seus dons para a comédia e sua empolgação. O primeiro, entremeio os picadeiros do circo e o segundo, um apaixonante romance com uma florista cega.