“Há muitos anos Salvador deveria ter um teatro municipal”, diz Bruno Monteiro sobre possibilidade de equipamento
O tão aguardado projeto de construção de um teatro municipal, em Salvador, também tem contado com o apoio do governo da Bahia. O secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, indicou ao Bahia Notícias que endossa o tema e é a favor do novo equipamento na capital.
“A gente é a favor de quanto mais equipamentos culturais melhor e Salvador sofre com a falta de mais equipamentos culturais. Depois do TCA que tem 1.564 lugares, a gente tem um gap muito grande, nós não temos um espaço intermediário para apresentações, não temos um teatro de 800, 1000 lugares. Depois do TCA a gente já parte para salas com 300 lugares, então é um abismo muito grande. Então nós somos a favor da possibilidade. Eu acho que até há muitos anos Salvador deveria ter um teatro municipal”, disse o secretário.
“É uma cidade que respira cultura, é uma cidade que a produção cultural é muito viva e que esclarece dessa parte de equipamento. Então minha torcida é pra que mas da nossa parte, da nossa responsabilidade nós faremos a reforma necessária ao Teatro Castro Alves, que será no fim desse processo o equipamento cultural, o teatro mais moderno da América Latina”, completou Monteiro.
A informação circulou primeiro com o secretário de Cultura e Turismo, Pedro Tourinho, que revelou, durante entrevista ao Projeto Prisma, do Bahia Notícias, que a prefeitura de Salvador está estudando a construção de um novo teatro público equivalente ao Castro Alves. “A gente está colocando agora nos nossos projetos o desenvolvimento de um projeto executivo para fazer um teatro municipal, estamos trabalhando para construir um teatro que tenha o tamanho equivalente ao Teatro Castro Alves”, explicou.
A prefeitura de Salvador não esconde o desejo de construir um teatro municipal e tem estudado a viabilidade para tirar a ideia do papel. Bruno Reis e sua equipe, contudo, enfrentam dificuldade ao analisar os locais que poderiam abrigar o equipamento cultural. Durante o processo, alguns locais foram colocados em pauta de discussão e já descartados, a exemplo dos antigos Cine-Teatro Jandaia e Cine Pax, localizados na Baixa dos Sapateiros. Os dois imóveis estão localizados na Avenida José Joaquim Seabra e poucos metros os separam.
VAI AVANÇAR?
Na opinião do presidente da Fundação Gregório de Matos (FGM), Fernando Guerreiro, existem possibilidades de um local para que seja feita a construção do empreendimento, porém a decisão depende da prefeitura. “A gente tem conversado bastante sobre a possibilidade, mas vai depender muito da iniciativa de Bruno [Reis], porque lugar tem. Obviamente eu não vou dizer onde é, mas tem. E dá para fazer um teatro bom”, afirmou.
O Executivo soteropolitano, contudo, enfrenta dificuldade para encontrar um espaço viável na capital baiana. Com isso, as conversas para tirar o equipamento do papel esfriaram e o foco da gestão Bruno Reis (União) deve ser a entrega da requalificação do Teatro Vila Velha, que completa 60 anos em 2024.
Post original através de www.bahianoticias.com.br
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