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O espetáculo “O Profeta” está em cartaz no Teatro Sesiminas

O espetáculo “O Profeta” está em cartaz no Teatro Sesiminas

Baseada no livro homônimo de Gibran Khalil Gibran, um dos mais lidos do mundo, a obra trata de temas como o amor, filhos, trabalho, alegria, tristeza e morte

Após temporada de grande sucesso em Belo Horizonte e atendendo a pedidos do público, o espetáculo “O Profeta” retorna à capital mineira, hoje e amanhã, às 20h e no domingo, às 17h, no Teatro Sesiminas (rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia), com ingressos a partir de R$ 50, que podem ser adquiridos em neste site. Baseada no livro homônimo de Gibran Khalil Gibran, um dos mais lidos do mundo, a obra trata de temas como o amor, filhos, trabalho, alegria, tristeza e morte, entre outros assuntos que tocam a alma e os sentimentos humanos.

Com dramaturgia de Lúcia Helena Galvão, uma das filósofas mais populares da atualidade no Brasil e direção de Luiz Antônio Rocha (indicado ao prêmio Shell 2019 por “Paulo Freire, O Andarilho da Utopia”), a peça é estruturada em 12 ensaios poéticos. A história desafia o vazio e descortina a beleza da vida em temas profundos abordados com a ternura e a sabedoria que vem do Oriente.

Publicado em 1923, na data do centenário do autor, o livro ganhou uma releitura filosófica assinada por Lúcia Helena Galvão. Inédita nos palcos do País, “O Profeta” lota teatros pelo Brasil, desde a sua estreia, em Fortaleza (2022), e já foi apresentado no Rio de Janeiro, São Paulo e Belém, além de Belo Horizonte, onde retorna para essa curtíssima temporada.


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No palco, está o músico e cantor libanês Sami Bordokan, que dá vida a All Mustafa, o profeta que está prestes a embarcar em um navio para retornar a sua terra natal após um ciclo de 12 anos de exílio na cidade de Orfhalese. No dia da partida, antes da chegada iminente de seu navio, os habitantes da pequena cidade pedem a ele que lhes fale sobre as questões fundamentais da condição humana.

E, assim, o profeta responde com reflexões que, na sua aparente simplicidade, revelam uma compreensão profunda da vida e do processo de existir. “Fiquei receoso quando fui convidado para o monólogo já que O Profeta é meu livro de cabeceira desde garoto e sabia da entrega para o papel, mas aceitei o desafio”, ressalta Sami, que viveu a sua juventude em um vilarejo no norte do Líbano. Pesquisador de música árabe clássica e folclórica, seu estilo de tocar o alaúde e de cantar, incluindo o místico canto oriental, é único.

Em cena, Sami Bordokan está acompanhado do irmão William Bordokan, músico que apresenta uma variedade de sons e ritmos, utilizando outros instrumentos ancestrais como a flauta nay, a rabab e a derbak. Juntos, eles assinam também a direção musical.

“O Profeta” repete a parceria entre Lúcia Helena Galvão e o encenador e diretor Luiz Antônio Rocha, iniciada com a bem-sucedida “Helena Blavatsky, a voz do silêncio”. “Foi na busca para melhorar o mundo e o ser humano, por meio do teatro e da filosofia, que surgiu este novo projeto, onde o amor é o fio condutor da história e nos faz redescobrir o papel do coração”, diz o diretor.



Post original através de diariodocomercio.com.br

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