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Famosos prestigiam 34º Prêmio Shell de Teatro; veja indicados e vencedores | Notícias

Famosos prestigiam 34º Prêmio Shell de Teatro; veja indicados e vencedores | Notícias

Famosos prestigiaram a 34ª edição do Prêmio Shell de Teatro, em São Paulo, que rolou no Teatro Sérgio Cardoso, na noite de terça (12), com presença de nomes como Bruno Fagundes, Grace Gianoukas, Alessandra Maestrini e Felipe Hintze, só para citar alguns.

A edição foi comandada por Marisa Orth e Verônica Bonfim, e teve como homenageados os atores veteranos Amir Haddad e Renato Borghi. Já como atração musical, Débora Duboc, que soltou a voz no palco e agitou os convidados.

Somente neste ano foram 151 inscrições, com uma produção de Manaus como a primeira vencedora. Outro momento histórico foi a premiação de Zahy Tentehar, primeira atriz indígena vitoriosa na categoria.

A cerimônia contemplou ainda espetáculos que estrearam no Rio de Janeiro ou São Paulo, de 01 de janeiro a 30 de novembro de 2023, não necessariamente consecutivas e nem na mesma praça. O grupo Ilú Obá de Mim, que promove ações para o fortalecimento das mulheres negras, fez a abertura da noite reafirmando a riqueza da cultura afro-brasileira.

Glauco Paiva, gerente executivo de Comunicação e Responsabilidade Social da Shell Brasil, enalteceu a importância das mulheres que engrandecem a arte brasileira. “Tê-las aqui com a gente é muito potente. Há pouco, celebramos o Dia Internacional da Mulher. Ver essas atrizes conduzindo a cerimônia é simbólico e importante”, disse.

Glauco celebrou ainda a abertura do museu do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. “Dentro da Shell, a equipe que faz a gestão desses projetos é majoritariamente feminina. É um grupo de mulheres fortíssimas, levando um homem preto pela mão. O Prêmio Shell sempre buscou a diversidade, mas faltava a diversidade geográfica. Montamos um júri de diferentes estados do país, que avaliou trabalhos de todo o Brasil. E já que estamos falando de diversidade e de mulheres, queria evocar o axé de Dona Léa Garcia, homenageada do Prêmio em 2023”, finalizou.

Além do anúncio dos vencedores, a cerimônia homenageou dois baluartes do teatro brasileiro, Renato Borghi e Amir Haddad, que foram aplaudidos de pé. Ambos nasceram em 1937 e fundaram o Teatro Oficina ao lado de José Celso Martinez Correa, em 1958. À frente do grupo Tá na Rua há mais de 40 anos, Amir dirigiu históricas montagens e segue, ainda hoje, responsável pela formação de centenas de atores. Já Borghi coleciona prêmios e atuações memoráveis em espetáculos referenciais, como O Rei da Vela e Galileu Galilei.

Os dois subiram ao palco e homenagearam José Celso Martinez Correa e relembraram o começo da carreira, os trabalhos que fizeram juntos, além de alguns dos mais importantes espetáculos da história do teatro brasileiro.

A cerimônia será exibida pela TV Cultura no dia 30 de março.

Veja abaixo a lista de indicados e vencedores:

SELEÇÃO JÚRI SÃO PAULO

DRAMATURGIA
– André Santos por “Quilombo Memória”
– Ave Terrena e Ymoirá Micall por “Fracassadas Br”
– Carlos Canhameiro por “Xs Culpadxs” (VENCEDOR)
– Victor Nóvoa por “Mãos Trêmulas”

DIREÇÃO
– André Paes Leme por “Viva o Povo Brasileiro (de Naê a Dafé)”
– Antônio Araújo por “Agropeça” (VENCEDOR)
– José Fernando Peixoto de Azevedo por “Ensaio Sobre o Terror”
– Marcos Damaceno por “A Aforista”

ATOR
– Marco Antônio Pâmio por “A Herança”
– Maurício Tizumba por “Viva o Povo Brasileiro (de Naê a Dafé)” (VENCEDOR)
– Vitor Britto por “O Avesso da Pele”
– Vinicius Meloni por “Agropeça”

ATRIZ
– Alessandra Maestrini por “Kafka e a Boneca Viajante”
– Grace Gianoukas por “Nasci pra Ser Dercy” (VENCEDORA)
– Rosana Stavis por “A Aforista”
– Tenca Silva por “Agropeça”

CENÁRIO
– Attilio Martins por “Bossa Nova Cabaré Bar”
– Eliana Monteiro e William Zarella por “Agropeça” (VENCEDORES)
– Luiz Fernando Marques (Lubi) por “Ainda Sobre a Cama”
– Simone Mina por “Mutações”

FIGURINO
– Fábio Namatame por “Além do Ar – Um Musical Inspirado em Santos Dumont”
– João Pimenta por “Kafka e a Boneca Viajante”
– Karen Brusttolin por “A Aforista” (VENCEDORA)
– Marah Silva por “Viva o Povo Brasileiro (de Naê a Dafé)”

ILUMINAÇÃO
– Aline Santini por “Mutações” (VENCEDORA)

– Fran Barros e Tulio Pezzoni por “Once – O Musical”
– Maneco Quinderé por “Alguma Coisa Podre”
– Nicolas Caratori por “A Cerimônia do Adeus”

MÚSICA
– Alexandre Rosa pela direção musical de “Infância”
– Chico César e João Milet Meirelles pela música original e direção musical de “Viva o Povo Brasileiro (de Naê a Dafé)”
– Naruna Costa pela direção musical de “Boi Mansinho e a Santa Cruz do Deserto” (VENCEDORA)
– Peri Pane pela direção musical de “Quando o Discurso Autoriza a Barbárie”

ENERGIA QUE VEM DA GENTE
– Ateliê 23 – Pela pesquisa sobre violência de gênero e tráfico sexual de adolescentes e mulheres prostituídas no ciclo da borracha, no interior da Amazônia, tema do espetáculo “Cabaret Chinelo”.
– Palacete dos Artistas – Projeto de moradia e assistência no centro de São Paulo onde artistas veteranos vivem por meio de aluguel social e de autogestão do espaço e realização de eventos culturais (VENCEDOR)
– Rosas Periféricas – Pelo trabalho que desenvolve há 15 anos na região do Parque São Rafael, periferia de São Paulo, com espetáculos teatrais e ações sócio-educativas, voltados ao público jovem.
– Selo Lúcias –Iniciativa da Associação dos Artistas Amigos da Praça (Adaap), pela organização, publicação e distribuição gratuita de livros que resgatam a história das artes cênicas no Brasil.

Maurício Tizumba — Foto: Andy Santana/BrazilNews

Naruna Costa — Foto: Andy Santana/BrazilNews

Marisa Orth e Verônica Bonfim — Foto: Van Campos/Agnews

Amir Haddad e Renato Borghi são homenageados no 34º Prêmio Shell — Foto: Andy Santana/BrazilNews

SELEÇÃO JÚRI NACIONAL

DESTAQUE NACIONAL
– “As Cores da América Latina”, da Panorando Cia e Produtora, de Manaus (VENCEDOR)

– “O Rabo e a Porca”, da Multi Planejamento Cultural, de Salvador
– “Temporada de Caça – uma Tragicomédia Distópica Linkedinesca”, da Minha Nossa Cia de Teatro, de Curitiba
– “Vestido de Noiva”, do Grupo Oficcina Multimédia, de Belo Horizonte

SELEÇÃO JÚRI RIO DE JANEIRO

DRAMATURGIA
– Rafael Souza-Ribeiro por “Jonathan”
– Rodrigo França por “Angu”
– Vinicius Baião por “Três Irmãos” (VENCEDOR)
– Zahy Tentehar e Duda Rios por “Azira’í”

DIREÇÃO
– Bruce Gomlevsky por “Outra Revolução dos Bichos”
– Dulce Penna por “Jonathan”
– Luiz Antonio Pilar por “Leci Brandão – Na Palma da Mão” (VENCEDOR)
– Orlando Caldeira por “Pelada – A Hora da Gaymada”

ATOR
– Matheus Macena por “Los Hermanos – Musical Pré- fabricado” (VENCEDOR)

– Milhem Cortaz por “Diário de um Louco”
– Sérgio Kauffmann por “Leci Brandão – Na Palma da Mão”
– Xando Graça por “Gente de Bem”

ATRIZ
– Blackyva por “Chega de Saudade”
– Jéssica Barbosa por “Em Busca de Judith”
– Nilda Andrade por “Pipas”
– Zahy Tentehar por Azira’i (VENCEDORA)

Zahy Tentehar — Foto: Van Campos/AgNews

Zahy Tentehar — Foto: Van Campos/AgNews

CENÁRIO
– Batman Zavareze e Mariana Villas-Bôas por “Azira’i”
– Clebson Prates por “Angu” e por “Para Meu Amigo Branco”
– Lidia Kosovski por “Olga e Luis Carlos – Uma História de Amor”
– Ricardo Rocha por “Eyja: Primeira Parte, a Ilha” (VENCEDOR)

FIGURINO
– Carlos Alberto Nunes por “A Hora do Boi”
– Flávio Souza por “Eyja: Primeira Parte, a Ilha”
– Giovanni Targa por “Só Vendo Como Dói Ser Mulher de Tolstói”
– Luiza Marcier por “Los Hermanos – Musical Pré- fabricado” e por “Restos na Escuridão” (VENCEDORA)

ILUMINAÇÃO
– Ana Luzia Molinari de Simoni por “Azira’í” e por “Feio” (VENCEDORA)

– Beto Bruel por “A Aforista”
– Daniela Sanchez por “Leci Brandão – Na Palma da Mão”
– Paulo Cesar Medeiros por “O Menino é Pai do Homem”

MÚSICA
– Muato e Felipe Storino pela direção musical de “Chega de Saudade”
– Muato pela direção musical, percussão corporal e trilha original de “Pelada – A Hora da Gaymada” (VENCEDOR)
– Pedro Sá Moraes pela direção musical e composições originais de “Em Busca de Judith”
– Ruy Guerra, Zeca Baleiro e Lui Coimbra pela direção musical e trilha original de “Dom Quixote de Lugar Nenhum”

ENERGIA QUE VEM DA GENTE
– Cia dos Comuns – Pelos 22 anos de uma atuação continuada e imprescindível para a formação e o fortalecimento da cena teatral preta brasileira, contribuindo de forma decisiva para a fomento e formação de artistas negros e na luta antirracista em nossa sociedade (VENCEDORA)

– Elenco do espetáculo Meu Corpo está aqui – Bruno Ramos, Haonê Thinar, Jadson Abraão (ator intérprete de libras), Juliana Caldas e Pedro Fernandes. Pelo processo coletivo de construção de um espetáculo altamente vital e inspirador, que impacta de forma positiva na visibilização de Pessoas com Deficiência.
– Entidade Maré pela “Ocupação Noite das Estrelas” – Por celebrar nas ruas do Complexo da Maré, unindo a comunidade e pessoas vindas de outras partes da cidade, a vida e a ancestralidade dos artistas lgbtqiapn+ que, durante as décadas de 1980 e 1990, realizaram ali os shows “Noite das estrelas”, inspiração até então esquecida de muitos importantes movimentos sociais que acontecem
– Projeto Museu dos Meninos – Por criar, através de uma série de ações artísticas, um lugar inspirador para todas as necessárias políticas públicas voltadas para a preservação da memória e a imaginação de futuros outros para os jovens pretos e favelados do Complexo do Alemão.

Corpo de jurados do Prêmio Shell de Teatro, incluindo o novo júri da categoria “Destaque Nacional”:

Rio de Janeiro
Leandro Santana (produtor cultural, gestor público e ator)
Ana Luisa Lima (professora, produtora e gestora cultural)
Biza Vianna (figurinista, diretora de arte e produtora cultural)
Patrick Pessoa (dramaturgo e crítico teatral)
Paulo Mattos (curador e produtor cultural)

São Paulo
Evaristo Martins de Azevedo (crítico de arte)
Ferdinando Martins (professor e crítico de arte)
Luiz Amorim (ator, diretor e gestor em produção cultural)
Maria Luisa Barsanelli (jornalista)
Luh Maza (dramaturga, diretora, roteirista e atriz)

Destaque Nacional
Giovana Soar (atriz, diretora, tradutora e curadora)
Marcio Meirelles (encenador, dramaturgo e gestor cultural)
Dane de Jade (atriz, pesquisadora e gestora cultural)
Guilherme Diniz (pesquisador, crítico cultural e professor)

Grace Gianoukas — Foto: Van Campos/AgNews

Matheus Macena — Foto: Andy Santana/Brazil News

Bruno Fagundes — Foto: Van Campos/AgNews

Juliana Caldas — Foto: Van Campos/AgNews

Felipe Hintze — Foto: Van Campos/AgNews

Alessandra Maestrini e Grace Gianoukas — Foto: Van Campos/AgNews

Chico César — Foto: Andy Santana/BrazilNews

Manoel Soares — Foto: Andy Santana/BrazilNews

Milhem Cortaz — Foto: Andy Santana/BrazilNews

Rodrigo França — Foto: Andy Santana/BrazilNews

Victor Wagner — Foto: Andy Santana/BrazilNews

Naruna Costa — Foto: Van Campos/AgNews

Grace Gianoukas — Foto: Van Campos/Agnews

Davi Tapias — Foto: Andy Santana/BrazilNews

Bruce Gomlevsky — Foto: Andy Santana/BrazilNews

Miriam Mehler — Foto: Andy Santana/BrazilNews

Amir Haddad e Renato Borghi — Foto: Andy Santana/BrazilNews

Tatiana Tibúrcio — Foto: Andy Santana / Brazil News

Débora Duboc — Foto: Andy Santana/BrazilNews

Débora Duboc — Foto: Andy Santana/BrazilNews

Amir Haddad e Renato Borghi são homenageados no 34º Prêmio Shell — Foto: Andy Santana/BrazilNews

Amir Haddad e Renato Borghi são homenageados no 34º Prêmio Shell — Foto: Andy Santana/BrazilNews

Post original através de revistaquem.globo.com

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