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Documentário que aborda tradições de Boi de Reis no RN será lançado no Teatro Alberto Maranhão

Documentário que aborda tradições de Boi de Reis no RN será lançado no Teatro Alberto Maranhão

“Reizo”, documentário que aborda as ricas tradições dos grupos de Boi de Reis no Rio Grande do Norte, realizará sessão de pré-estreia em Natal nesta terça-feira (30), às 19h, no Teatro Alberto Maranhão, como parte do evento Abril das Artes. A entrada é gratuita. Durante o dia haverá sessão para alunos de escolas públicas, seguidas por debates. Produzido por Felipe Campos Chaves e dirigido por Júlio Castro, o filme nasce da necessidade de preservar e celebrar as tradições de um patrimônio cultural imaterial da identidade potiguar.
Filmado em 2023, o projeto registrou 13 grupos de Boi de Reis espalhados pelo território potiguar. “Reizo” oferece uma abordagem sensível, respeitosa e artística ao Boi de Reis, conduzindo o espectador por uma jornada emocional que ressalta a importância de manter vivas as tradições. O filme visa proporcionar uma imersão autêntica nas raízes desta expressão cultural tradicional e popular.

O filme retrata o Boi Calemba Pintadinho do Mestre Dedé Veríssimo, de São Gonçalo do Amarante; o Boi de Reis Pintadinho de Cuité do Mestre Zé Cândido, de Pedro Velho; o Boi de Reis do Mestre Manoel Marinheiro da Mestra Iza Galvão, em Felipe Camarão (Natal); o Boi de Reis Damas do Baile, de Mestre Geraldo Lourenço, Santa Cruz; o Boi de Reis do Mestre Francisquinho, Passa e Fica.

Produzido por Felipe Campos Chaves e dirigido por Júlio Castro, o documentário “Reizo” aborda as ricas tradições dos grupos de Boi de Reis no RN \ FOTOS:DIVULGAÇÃO

O Boi de Reis do Mestre Pedro Piloto, da Vila de Ponta Negra (Natal); o Boi de Reis de Matas, do Mestre Luiz Chico, Ceará-Mirim; Boi de Reis Zé Barrá, de Extremoz; o Boi de Reis de Nísia Floresta, de Mestre Marcos; o Boi de Reis do Bom Pastor de Mestre Cassiano Pontes, Bom Pastor (Natal); o Boi de Reis Estrela Dalva, do Mestre Márcio Matias, em Manimbu (São José De Mipibu); Boi de Reis Guajirú, Dona Cecília, de Extremoz; e Boi de Reis Pintadinho, de Mestre Elias Baraúnas e Mestre Nildo Zacarias, Mangabeiras.

Folguedo
O Boi de Reis é como os potiguares chamam o Bumba Meu Boi, um folguedo de origem portuguesa que chegou na região nordeste durante o Brasil colonial. As festas de boi, como são chamadas as celebrações, inspiram-se no auto do boi, um conto popular passado através de gerações.

O auto do boi retrata as diferentes visões sobre o boi e a sua imponência. Para os escravizados e trabalhadores rurais, o animal era companheiro de trabalho e sinônimo de força. Para os proprietários de fazendas, era o investimento seguro e uma fonte de renda. As festas envolvem personagens como os brincantes, o Boi, o casal Pai Francisco e Mãe Catirina, o dono da fazenda, os vaqueiros, caboclos, indígenas e os músicos.

O filme visa proporcionar uma imersão autêntica nas raízes desta expressão cultural, contribuindo para a sua perpetuação. A obra de Felipe Campos e Júlio Castro tem o objetivo de enriquecer a compreensão sobre a diversidade cultural e histórica que envolve esse recorte do folclore potiguar (e tão brasileiro). Ele destaca a importância da preservação cultural, ao registrar autenticamente os grupos de Bois de Reis no estado.

O projeto não só informa, mas também inspira os espectadores a se conectarem com suas próprias raízes e a celebrar a diversidade que faz do Brasil um mosaico cultural. Mais do que um filme, “Reizo” serve como um instrumento para a preservação e celebração de uma herança cultural única.

Serviço:
Lançamento do documentário “Reizo”. Dia 30 (terça), às 19h, no Teatro Alberto Maranhão. Entrada gratuita.

Post original através de tribunadonorte.com.br

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