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16 de dezembro: Dia do Reservista, do Teatro Amador; nascimento de Olavo Bilac

16 de dezembro: Dia do Reservista, do Teatro Amador; nascimento de Olavo Bilac



Reservistas em Maringa | Foto: Arquivo


O Dia do Reservista é comemorado anualmente em 16 de dezembro. Esse também é o dia do nascimento de Olavo Bilac, poeta brasileiro parnasiano e patrono do serviço militar que escreveu a letra do Hino à Bandeira.


Olavo Bilac nasceu em 1865 e ficou conhecido pelo seu patriotismo, tal como dá mostras a letra do hino que compôs:


“Recebe o afeto que se encerra


em nosso peito juvenil,


Querido símbolo da terra,


Da amada terra do Brasil!”


(Trecho do Hino à Bandeira, adotado em 1906)


Ele defendia a obrigatoriedade do serviço militar e, junto com outros intelectuais, fundou a Liga de Defesa Nacional em 1916.


Assim, com o seu ideal cívico, Bilac tende a inspirar os brasileiros e, por essa razão, motiva a origem da celebração do Dia do Reservista.


É assim desde 1939, quando o presidente do Brasil Getúlio Vargas instituiu a data pelo Decreto-Lei n.º 1908, de 26 de Dezembro de 1939.


A data tem como objetivo homenagear os reservistas, os oficiais da força militar que conciliam sua vida civil estando sempre disponíveis para o caso de serem convocados para situações de urgência ou em caso de guerra.


Além dos reservistas, o dia 16 de dezembro homenageia Olavo Bilac (1865-1918), brasileiro dedicado que demonstrou amor à pátria e, por isso, o Decreto nº 58.222, de 19 de abril de 1966, o consagrou como patrono do Serviço Militar.



(Texto: Calendarr Brasil)



MARINGÁ

– Em Mariná a Junta Militar é coordenada pelo ex-vereador Cabo Zé Maria. Ele realiza, desde janeiro de 2017, um trabalho de referência. 


 



16 de dezembro, Dia do Teatro Amador | Foto Freepik


Jo dia 16 de dezembro é celebrado o dia do teatro amador e, por isso, convidamos vocês para conhecerem um pouco sobre essa prática artística e como ela se desenvolveu no Brasil!


O teatro amador é realizado sem fins lucrativos por aqueles que apreciam as artes do palco. Pela definição de Mariângela Alves e João Roberto Guinsburg, no Dicionário de teatro brasileiro são: “temas, formas e conceitos; tais grupos podem ser classificados em quatro tipos de acordo com os indivíduos que se reúnem para fazê-lo. São eles: Grupos amadores de constituição mista, formados por estudantes secundaristas, universitários, artistas de diferentes áreas e membros da comunidade em geral. Grupos de estudantes, formados por universitários ou secundaristas. O terceiro é de artistas profissionais que, por opção, não atuam visando um lucro comercial e, por fim, os ‘grupos de comunidades’, ‘grupos populares’ ou ainda, ‘grupos de periferia’ que, geralmente, se preocupam mais com o lado cômico, lúdico e com questões sociais.”


No fim da déca de 19 30, no Brasil, o teatro comercial vinha perdendo espaço para o cinema como entretenimento popular. Nesse cenário, começaram a crescer iniciativas de grupos amadores que enxergaram no teatro mais artístico, menos comercial, uma forma de restaurar a fórmula vigente já antiquada. Confira alguns dos principais grupos que nasceram como teatro amador:


O Teatro de Arena surgiu em 1950 e foi muito importante, pois propôs uma distinta disposição cênica na sala de representação. Conforme indica seu nome, ele é concebido com os atores no centro e o público ao redor e, geralmente, possui pouca estrutura de iluminação. Foi um dos mais ativos disseminadores da dramaturgia nacional de sua época, ele surgiu numa comunicação de Décio Prado, professor da EAD (Escola de Arte Dramática), em conjunto com Geraldo Mateus e José Renato, no 1º Congresso Brasileiro de Teatro realizado no Rio de Janeiro, em 1951, quando foi pautado o barateamento da produção teatral. A companhia realizou sua primeira montagem no mesmo ano com a adaptação de O Demorado Adeus, de Tennessee Williams.


O Grupo Oficina, que foi criado em 1958 por um grupo de estudantes da Escola de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo, e têm como um de seus expoentes e idealizador  Zé Celso, também deixou um importante legado para a história do teatro brasileiro. Assimilando as técnicas de Stanislavski, e buscando um aprofundamento na técnica do ator, e depois, trazendo também inspirações do Teatro da Crueldade de Antonin Artaud e Bertolt Brecht, mas sempre buscando traçar paralelos com as questões nacionais. O Oficina foi um dos representantes do Tropicalismo no teatro nacional, sendo o símbolo do movimento a encenação de o Rei da Vela, de Oswald de Andrade, em 1967.


O CPD – Centro Popular de Cultura surgiu e foi instalado na sede carioca da UNE, em 1961, seu principal objetivo era atingir o público popular, em função disso atuou prolificamente em espetáculos de rua; em lugares como favelas, sindicatos e até portas de fábricas! A temática trabalhada por eles era basicamente ideias de cunho político, de conscientização das massas e de caráter revolucionário. Realizaram montagens como Seu Edgar, de Oduvaldo Vianna (1961); Revolução na América do Sul, de Augusto Boal (1963) e Miséria ao Alcance de Todos, uma coletânea de textos de Augusto Boal, Chico de Assis, Carlos Lyra, Arnaldo Jabor e Bertolt Brecht (1962).


O Teatro Amador foi e é um espaço de aprendizagem e formação de futuros profissionais das artes do palco. Ele não se limita a imitar os grupos consagrados, mas os acompanha e faz releituras especiais e singulares de seus textos. Tal forma de trabalho contribui de maneira determinante para a história do teatro brasileiro!


Viva o teatro amador!



(Texto: SP Escola de Teatro/Governdo de São Paulo)



Olavo Bilac nasceu no Rio de Janeiro, em 16 de dezembro de 1865


Quem nunca ouvir falar em Olavo Bilac? Um dos nomes essenciais da poesia brasileira, Bilac, que recebeu o epíteto de “príncipe dos poetas”, foi o principal representante do Parnasianismo, escola literária que rompeu o século XIX e perdurou até meados dos anos de 1920, quando entrou em cena o Modernismo. Sua extensa e peculiar obra ainda hoje é objeto de estudo e admiração, sendo constantemente citada em provas de diversos concursos e vestibulares.


Olavo Bilac (Olavo Braz Martins dos Guimarães Bilac) nasceu no dia 16 de dezembro de 1865, no Rio de Janeiro, então capital federal. Foi jornalista, poeta, inspetor de ensino e representante máximo do Parnasianismo, escola literária surgida no Brasil no século XIX, década de 80. Cursou o até o quarto ano da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e, já em São Paulo, deu início ao curso de Direito, também abandonado antes do término. Decidiu então dedicar-se ao jornalismo e à literatura, participando também de campanhas cívicas. É dele a letra do Hino à Bandeira: 



HINO À BANDEIRA


Salve lindo pendão da esperança!


Salve símbolo augusto da paz!


Tua nobre presença à lembrança


A grandeza da Pátria nos traz. Recebe o afeto que se encerra


em nosso peito juvenil,


Querido símbolo da terra,


Da amada terra do Brasil!


Em teu seio formoso retratas


Este céu de puríssimo azul,


A verdura sem par destas matas,


E o esplendor do Cruzeiro do Sul. Recebe o afeto que se encerra


Em nosso peito juvenil,


Querido símbolo da terra,


Da amada terra do Brasil!


Contemplando o teu vulto sagrado,


Compreendemos o nosso dever,


E o Brasil por seus filhos amados,


poderoso e feliz há de ser! Recebe o afeto que se encerra


Em nosso peito juvenil,


Querido símbolo da terra,


Da amada terra do Brasil!


Sobre a imensa Nação Brasileira,


Nos momentos de festa ou de dor,


Paira sempre sagrada bandeira


Pavilhão da justiça e do amor!


Recebe o afeto que se encerra


Em nosso peito juvenil,


Querido símbolo da terra,


Da amada terra do Brasil!


Além das campanhas cívicas, engajou-se também na política tendo, inclusive, colecionado vários desafetos, entre eles o presidente Marechal Floriano Peixoto, a quem fazia oposição. Nessa época escondeu-se em Minas Gerais e, ao regressar para o Rio de Janeiro, então capital federal, foi preso. Passado o período de turbulência, em 1891 foi nomeado oficial da Secretaria do Interior do Estado do Rio de Janeiro. Foi também um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras e, em 1898, assumiu o cargo de inspetor escolar do Distrito Federal, do qual se aposentou pouco antes de falecer, em 28 de dezembro de 1918.


Olavo Bilac é o principal representante do Parnasianismo brasileiro. Ao lado de nomes como Alberto de Oliveira e Raimundo Correia, Bilac defendeu veementemente a estética parnasiana, cuja principal preocupação era o formalismo e o culto ao estilo, empregando uma linguagem elaborada, constituída por um vocabulário hermético e repleto de referências à cultura greco-romana. O poeta preferiu as formas fixas, sobretudo o soneto, e ao analisarmos sua obra podemos observar a evolução da objetividade parnasiana para uma poesia mais intimista e subjetiva, características encontradas em poemas como Viá Láctea, um de seus mais aclamados.



(Texto: Escola Educação)



16 de dezembro, Dia do Reservista. Exército Brasileiro | Foto: gov.br



Post original através de https://www.hojemais.com.br/maringa/noticia/geral/16-de-dezembro-dia-do-reservista-do-teatro-amador-nascimento-de-olavo-bilac:

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