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Teatro da Maçonaria exibe montagem de “Coppélia”

Teatro da Maçonaria exibe montagem de “Coppélia”

Com direção artística de Margot Salles, a tradicional peça de repertório do balé clássico “Coppélia” terá duas sessões neste domingo, 17 de dezembro

Patrícia Cassese | Editora Assistente

O balé “Copélia” ganha mais uma encenação neste mês de dezembro, na capital mineira, com direção artística de Margot Sales . Assim, a companhia Ballet e Classe apresenta o espetáculo neste domingo, no Teatro da Maçonaria, com sessões em dois horários: às 15 e às 18h30.

A história é bastante conhecida, e traz à cena a boneca cujo nome batiza a peça, feita em tamanho real, e com enorme capricho, por um fabricante de brinquedos, Coppélius, tido como um “bruxo”. “O maior desejo dele era que ela fosse provida de vida”, diz Margot. A beleza da boneca e a exuberância dela impressionam o jovem Franz que, ao vê-la, pensa se tratar de uma humana, e, assim, passa a se sentir fortemente atraído pela criatura. “Franz fica totalmente apaixonado por Coppélia ao vê-la numa varanda”, conta Margot, que também é a atual administradora do Centro Cultural Teatro da Maçonaria, além de profissional de educação física e fisioterapeuta.

A trama

Voltando à narrativa, na história, como se sabe, Franz tem uma noiva, Swanilda, que, naturalmente, fica enciumada ao saber da atração do amado por Coppélia. Ao ir à casa do Doutor Coppelius, Franz recebe uma poção mágica que passaria a vida dele para Coppélia, a fim de transformá-la definitivamente em um ser humano. Porém, escondidas na casa de Coppelius, Swanilda e amigas descobrem o segredo de Coppélius. Então, Swanilda veste-se de Coppélia, engana o fabricante de bonecos. Desse modo, acaba salvando Franz.

“E o grande final é a testemunha da reconciliação dos dois personagens, Franz e Esvanilda, que se casam. É um balé extremamente conhecido, divertido. Uma peça que pode absorver muito tudo dos bailarinos, porque ele não é só dança, tem toda essa dramaturgia, quee valoriza muito cada detalhe, cada cena. Assim, ‘Coppélia’ é diversão, é drama, baseado nesse conto lindíssimo. Isso é ‘Coppélia’”, diz Margot.

História

Margot lembra que o balé foi inspirado em um conto alemão de E.T.A. Hoffmann, intitulado “Der Sandmann”, e publicado em 1815. A coreografia original é Arthur Saint-Léon, com libreto de Charles Nuitter, e música de Léo Delibes. “Bem, a estreia aconteceu em maio de 1870, no Ópera de Paris, mas a temporada foi interrompida pela guerra franco-prussiana e pelo cerco de Paris”, conta. No Brasil, a obra estreou no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em 9 de maio de 1918. A ação da obra original se desenrola em Cracóvia, na Polônia.

Nesta nova encenação em BH, o espetáculo tem adaptações coreográficas de Daniel Canedo e Margot Sales. A trilha sonora é de Sérgio Moreira. Na encenação, Swanilda será vivida por Mariana Santos, na sessão das 15h, e por Ana Carolina Moura na das 18h30.

Serviço

“Coppélia”

Neste domingo, dia 17 de dezembro, às 15h e às 18h30.
Teatro da Maçonaria (Av. Brasil, 478 – Santa Efigênia)
Ingressos: R$ 50, à venda pelo Sympla:
Informações adicionais: 31 3213 4959.

Post original através de https://culturadoria.com.br/coppelia-2/:

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