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Teatro Municipal de Santo André será reaberto em abril – 27/01/2024

Teatro Municipal de Santo André será reaberto em abril – 27/01/2024

O Teatro Municipal Maestro Flávio Florence, em Santo André, será reinaugurado em abril. A unidade, que foi fechada em 2020, recebeu investimento de R$ 6 milhões para modernizações e revitalizações estruturais. O valor contempla também a impermeabilização do local e reformas no saguão. Inaugurado em 1971, o projeto arquitetônico original teve a participação de Rino Levi e do paisagista Roberto Burle Marx.

“O andreense tem uma relação afetiva com alguns locais da cidade. Isso inclui todo o complexo do Paço Municipal, em especial o teatro, conhecido por ter uma das melhores acústicas do Brasil e pela vasta agenda de apresentações desde a inauguração. Conseguimos resgatar o projeto original e respeitar o patrimônio histórico da cidade”, pontua o prefeito Paulo Serra (PSDB). 

A capacidade de público será de 454 lugares, com novas poltronas planejadas para acessibilidade de pessoas com deficiência e obesos. De acordo com Serra, a obra está na fase final, que é de acabamento. “Nesse momento, várias coisas vão acontecer de forma simultânea. Terminaremos as reformas nos camarins, a impermeabilização, o forro na parte externa, rampas de acesso, iluminação e pintura. Queremos entregar no mês de aniversário da cidade, mas obras sempre têm suas imprevisibilidades ainda mais em um equipamento que está recebendo a maior reforma desde a fundação.”

Até o momento, foram feitas reformas nos banheiros, troca dos pisos do saguão, da sala de exposição, da bilheteria e da plateia, intervenções hidráulicas e instalação do sistema de ar-condicionado. Nessa última fase, também será feita a instalação da parte elétrica. A área atinge 4.000 metros quadrados. 

DIFERENCIAIS 


O Teatro Municipal de Santo André possui três palcos, que podem funcionar ao mesmo tempo de acordo com a necessidade de cada espetáculo, e fosso para orquestra, com capacidade para 45 músicos.

“As portas laterais do palco têm treliças que abrem e fecham automaticamente. Elas foram pensadas para proporcionar visão praticamente 360 graus dependendo da peça. Temos ainda o fosso para que tenha funcionamento da Orquestra Sinfônica. Também mantemos as colunas e maquinários dos palcos laterais da mesma maneira respeitando toda arquitetura que foi pensada em 1964 e inaugurada em 1971. Alguns teatros de São Paulo foram construídos com essa grandiosidade, mas que acabaram falindo”, relembra a secretária adjunta de Cultura de Santo André, Azê Diniz. 

Para Serra, o grande desafio é adaptar a tradicional cultura da região com as inovações que surgem ao longo dos anos. “Alguns equipamentos têm que ser revitalizados ou passarem por grandes alterações. A cidade é viva, não é a mesma de 20 anos atrás. A própria cena cultural teve que se adaptar por causa internet e a outras mudanças sociais. Adequar-se a isso é uma das tarefas.” 



Post original através de www.dgabc.com.br

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