Museu faz parceria com companhia de teatro para apresentar peças baseadas em pinturas

Kehinde Wiley, Retrato Triplo de Carlos, (2007

O Rubell Museum, em Miami, fez uma parceria com a companhia de teatro Miami New Drama para uma série de peças curtas baseadas em pinturas expostas em suas galerias.

Intitulado coletivamente The Museum Plays, o projeto apresentará seis peças, cada uma com cerca de 10 minutos de duração, inspiradas nas obras de artistas como Kehinde Wiley, Glenn Ligon e o falecido Kaari Upson. As montagens serão apresentadas de 22 de fevereiro a 31 de março.

As peças incluem Maybe It’s About Love, do dramaturgo Aurin Squire, inspirada no Triple Portrait of Charles I (2007), de Wiley; Bedfellows de Rogelio Martinez, criado em referência a Rubells de Upson (2014); e America, da atriz Carmen Pelaez, que remete à escultura de Ligon de 2008 com o mesmo nome.

Enquanto isso, o dramaturgo Marco Ramirez escreveu Body of Work; a performer Hannah Benitez criou Muse, usando Scenicscape (2021) de Jenna Gribbon como ponto de partida; e Harley Elias apresentará o apropriadamente intitulado Not a Scam, baseado na escultura de referência ao Bitcoin de Alfonso Gonzalez Jr., Your Ad Here (2022).

A iniciativa foi idealizada e idealizada por Michel Hausmann, diretor artístico da companhia de teatro que acompanha as peças junto com a diretora de novas obras da companhia, Tatiani Padiani.

“Mal podemos esperar que esta aventura dinâmica de criatividade exploda em nosso museu na próxima temporada. Toda a nossa equipe está muito entusiasmada com a participação do nosso público nesta experiência”, disse a cofundadora do museu, Mera Rubell.

Rubell acrescentou que o museu ficou “honrado” pela parceria com o Miami New Drama e chamou Hausmann de “brilhante”. Hausmann elogiou a família Rubell como os “antepassados ​​da revolução das artes visuais que impulsionou Miami a se tornar uma das maiores capitais artísticas do mundo”.

“Através do The Museum Plays, nosso público pode aprofundar a sua ligação às obras expostas nas nossas galerias”, disse Rubell nas suas observações, “e considerá-las num contexto novo e dinâmico”.